Las fotografías de archivo y sus (im)posibilidades al contar la historia

APA:
Broquetas San Martín, M. (2013). Las fotografías de archivo y sus (im)posibilidades al contar la historia. Lo que los archivos cuentan 2, 87-109. Recuperado de http://bibliotecadigital.bibna.gub.uy:8080/jspui/bitstream/123456789/50481/1/fotografias_archivo.pdf

Mini-resumo:
A autora apresenta algumas reflexões sobre a análise da imagem como documento. Através de alguns exemplos concretos o artigo procura fornecer um panorama geral sobre as condições necessárias para que as fotografias de arquivo possam ser utilizadas como fontes primárias para a história e para o conhecimento mais profundo da sociedade.

Resumo estruturado:
Através de alguns exemplos concretos o artigo procura fornecer um panorama geral sobre as condições necessárias para que as fotografias de arquivo possam ser utilizadas como fontes primárias para a História e para o conhecimento mais profundo da sociedade. Assim, longe de "falar" por conta própria, as fotografias fazem sentido sempre e quando possamos reconstruir seu contexto de produção ou, em outras palavras, dependendo do grau de descontinuidade entre o passado registrado e o presente do observador. A autora questiona em que medida uma imagem fotográfica adquire uma natureza documental. Uma das respostas é que sem uma história particular, a fotografia se presta a usos arbitrários e pode, nesse caso, contar qualquer história, diferente ou mesmo oposta ao seu significado original. Então, separado do seu contexto original, essas fotografias são equivalentes a "objetos mortos". Através de diferentes exemplos de fotografias (concebidas no campo privado e público), a autora trata da importância de recuperar a especificidade do fotografado e as limitações quando as imagens de arquivo não contam com informações adicionais. Nesse sentido, uma avaliação rigorosa de seu conteúdo deve começar a partir da contemplação dos seguintes aspectos: 
• as técnicas fotográficas que deram origem as imagens;
• o contexto de sua criação;
• seus usos da época; e 
• suas possíveis relações com textos linguísticos ou outras imagens.
O texto concluiu dizendo que o uso de uma imagem como fonte de informação deve primeiro abordar o estudo do objetivo pelo qual foi criado, sem descuidar que muitas vezes a chave para sua interpretação não é tanto nas escolhas de seu criador, mas nos propósitos de quem a encomendou.


Outros itens:
  • Tema principal: História de arquivos fotográficos.
  • Áreas predominantes (além de fotografia): Arquivologia, História.
  • Problema discutido pelo autor na redação original: “[...] em que medida uma imagem fotográfica adquire uma natureza documental”
  • Problema discutido pelo autor em redação de paráfrase: As fotografias podem contar uma história, dependendo de quem encomendou a foto.
  • Tese defendida no texto na redação original: “Sem uma história particular, a fotografia se presta a usos arbitrários e pode, nesse caso, contar qualquer história, diferente ou mesmo oposta ao seu significado original. Então, separado do seu contexto original, essas fotografias são equivalentes a 'objetos mortos'”.
  • Tese defendida no texto em redação de paráfrase: O texto defende a ideia de que uma foto em si não reflete nada, sem maiores informações, como por exemplo: as técnicas fotográficas que deram origem as imagens, o contexto de sua criação, seus usos da época e suas possíveis relações com textos linguísticos ou outras imagens.
  • Principais argumentos trabalhados pelo autor: Através de diferentes exemplos de fotografias (concebidas no campo privado e público), a autora trata da importância de recuperar a especificidade do fotografado e as limitações quando as imagens de arquivo não contam com informações adicionais.
  • Principais autores mencionados pelo autorAguayo F. e Roca L.; Berger J. e Mohr J.; Mraz J.; Kurtz G.; Burke P..

ficha: Rafael Silva