México

Informe regional México (2019)


Retratos cotidianos

  • 1. Introdução
O objetivo principal deste Informe Regional é realizar um balanço bibliográfico dos títulos mexicanos que tratam de fotodocumentação. As primeiras referências foram indicadas por meio do contato com os integrantes da Rede FotoArq.  A listagem inicial partiu de pesquisa e prospecção da internet e das referências bibliográficas constantes em livros publicados pelo Laboratorio Audiovisual de Investigación Social do Instituto Mora (link), conforme explicado na indicações sobre a execução (aqui). 

AUTOR
OBRA
Alberto del Castillo Troncoso
La memoria histórica y los usos de la imagen (link).
Alejandra Osorio Olave
Usos y consumos de la fotografía en la construcción de la representación del concepto de modernidad en México (link).
Ana Maria Salazar Peralta 
Antropología Visual.
Félix Afonso Torres Gomes 
La fotografía en el noroeste del México (link).
Fernando Aguayo Hernández
Imagen, fotografía y productores (link).
Fernando Aguayo Hernández;
Lourdes Roca Ortiz
Imágenes e investigación social.
Fernando Osorio Alarcón 
La función educativa de la fotografía (link).
Fernando Osorio Alarcón
Un modelo para la gestión, organización y administración de las tareas que inciden en el desarrollo de colecciones de imágenes fotográficas y medios audiovisuales (link).
Gerardo González Ascencio
La fotografía decimonónica de reos en México (link).
Isis Saavedra Luna 
La historia de la imagen o una imagen para la historia (link).
John Mraz
Más allá de la decoración: hacia una historia gráfica de las mujeres en México (link).
John Mraz
¿Qué tiene de documental la fotografía? Del fotoreportaje dirigido al fotoperiodismo digital? (link).
John Mraz
¿Qué tiene de nuevo la historia gráfica? (link).
Juan Arturo Camacho Becerra
Arte y simulación: imágenes de las clases populares en Guadalajara durante el porfiriato (link).
Laura Gonzales Flores  
Fotografía y pintura: ¿dos medios diferentes? (link).
Laura Gonzales Flores  
La historia de la fotografía como ilusión (link).
Lourdes Roca Ortiz;
Felipe Morales Leal;
Carlos Hernández;
Andrew Green
Tejedores de imágenes: propuestas metodológicas de investigación y gestión del patrimonio fotográfico y audiovisual.
Luiz Ramires Sevilla
Vida fugaz de la fotografía mortuoria (link).
Manuel de Jesus Hernandez
El origen de la fotografía en México (link).
Martha Cristina Jiménez Rosano 
El ensayo fotográfico como Diseño de Información. El uso de la fotografía en la investigación exploratoria de un fenómeno social (link).
Mónica Morales Flores
25 años de fotografiar: Pedro Valtierra, fotógrafo de prensa (link).
Norma Patiño
Persona y semejanza: coloquio del retrato .
Pedro Angéles Jiménez 
Un panorama de los archivos fotográficos en México (link, p.113).

Rebeca Monroy Nasr
Convicción fotográfica: la militancia visual a fines del siglo XX (link).

  • 2. Mini-resumos selecionados
  1. Angeles Jiménez, P. Un panorama de los archivos fotográficos en México (link).
    O artigo aborda a história da fotografia no México desde os primeiros registos com o daguerreótipo no porto de Veracruz, Cidade do México. Destaca o papel de instituições como o Arquivo Geral da Nação, a Fototeca Nacional do Instituto Nacional de Antropologia e História, a Fototeca Pedro Guerra da Universidade Autónoma de Yucatán, e dos fundos do Centro da Imagem, da Fundação Televisa e do Arquivo Histórico da Universidade Autônoma do México, entre tantas, para a formação do patrimônio fotográfico mexicano.

  2. Aguayo Hernández, F. & Roca Ortiz, L. Imágenes e investigación social.
    O livro é resultante das discussões ocorridas no âmbito do Primeiro Congresso Internacional sobre Imagens e Investigação Social, organizado pelo Instituto de Investigación Jose María Luis Mora por meio do seu Laboratório Audiovisual de Investigação Social, e realizado entre os dias 28 a 31 de outubro de 2002 na Cidade do México.

  3. Del Castillo Troncoso. La memoria histórica y los usos de la imagen (link).
    O artigo apresenta reflexões sobre a condição da fotografia documental para a pesquisa histórica, bem como seu uso e circulação com outros documentos, como os depoimentos orais. Objetiva trabalhar com as imagens não como reflexo ou cópia da realidade, mas como uma construção, um artefato que deve ser lido e interpretado de acordo com contextos concretos.

  4. Gonzales Flores, L. Fotografía y pintura: ¿dos medios diferentes? (link).
    O livro descreve a analogia que existe entre fotografia e pintura e se propõe a explicar de que forma as duas técnicas interferem no funcionamento das imagens na perspectiva dos paradigmas artísticos, culturais, de arte, da ciência e da tecnologia. O objetivo é determinar não apenas as diferenças, mas também as semelhanças entre os dois meios.

  5. Hernández, J. El origen de la fotografía en México (link).
    O artigo trata da ocorrência das primeiras imagens com daguerreótipo feitas no México, por volta de 1840, pelo fotógrafo francês M Prelierr. Considera o processo fotográfico como integrante das belas artes. Aponta o contexto sócio-político e estético do México, além de indicar nomes das principais publicações periódicas, de pesquisadores e fotógrafos pioneiros envolvidos.

  6. Mraz, J. ¿Qué tiene de documental la fotografía? Del fotoreportaje dirigido al fotoperiodismo digital? (link).
    O artigo discute as características da fotografia documental e sua credibilidade no âmbito da fotojornalismo. Considera aspectos da estética realista em articulação com a condição da fotografia como índice (e não ícone ou símbolo) e reafirma o caráter ilusório envolvido na crença de que uma imagem possa mostrar o mundo real. Questiona se a digitalização da fotografia altera a perspectiva de atuação do fotógrafo no contato com a realidade retratada.

  7. Osório Alarcón, F. Un modelo para la gestión, organización y administración de las tareas que inciden en el desarrollo de colecciones de imágenes fotográficas y medios audiovisuales (link).
    Trata-se de proposta de modelo descritivo e conceitual para arquivos, incluindo as principais tarefas desenvolvidas nas atividades cotidianas de arquivamento do patrimônio documental fotográfico e audiovisual. Ferramenta de reflexão e identificação de pontos fortes, fracos e também das boas práticas que determinam a responsabilidade de custódia do patrimônio fotográfico e audiovisual.

  8. Osorio Olave, A. Usos y consumos de la fotografía en la construcción de la representación del concepto de modernidad en México (link).
    O artigo apresenta reflexões sobre a forma como os usos e consumos da fotografia, desde o surgimento do daguerreótipo em 1839, se articulam com os processos de representação social envolvidos nos aspectos de modernidade e modernização no México. Considera que, no percurso histórico de meados do século XIX ao início do XX, o avanço das técnicas de reprodução e impressão de imagens influenciaram a formação de um imaginário social e cultural que alterou as relações entre os acontecimentos e sua representação.

  9. Roca, L.; Morales, F; Hernández, C. & Green, A. Tejedores de imágenes: propuestas metodológicas de investigación y gestión del patrimonio fotográfico y audiovisual.
    O livro apresenta propostas de pesquisas de caráter interdisciplinar para fundamentar possíveis articulações entre pesquisadores de materiais fotográficos e audiovisuais, além de possibilitar a divulgação do conhecimento sobre aspectos teóricos e metodológicos. Apresenta revisão de experiências de tratamento de arquivos fotográficos e audiovisuais que podem contribuir para as necessidades e interesses de instituições e também para pesquisadores e docentes.

  10. Saavedra Luna, I. La historia de la imagen o una imagen para la historia (link).
    O artigo apresenta reflexões sobre a imagem e seu papel histórico e social. Está dividido em duas partes: a primeira traz um percurso histórico das imagens no México com a intenção de entender suas especificidades e utilização como eixo condutor predominante dos meios de comunicação. E a segunda refere-se ao uso social da imagem, tendo o cinema e a fotografia como representantes da cultura visual a partir de meados do século XX.

  • 3. Bibliografia Destacada
Destacamos, abaixo, quatro obras, que foram objeto de resumo estruturado
  1. Aguayo Hernández, F. & Roca Ortiz, L. Imágenes e investigación social.
    Esse livro, publicado pelo Instituto Mora em 2005, é resultante das discussões ocorridas no âmbito do Primeiro Congresso Internacional sobre Imagens e Investigação Social, organizado por esse mesmo instituto, por meio do seu Laboratório Audiovisual de Investigação Social, entre os dias 28 a 31 de outubro de 2002, com a proposta de abordar o tema dos usos da imagem em pesquisa social sob diferentes perspectivas. Os autores consideram que há uma ênfase no uso ilustrativo das imagens em detrimento de seu potencial de investigação social devido à falta de uma visão integral sobre os acervos, o que leva as instituições a priorizar atividades de restauração, conservação e difusão sem a prévia análise documental. Se propõem a discutir as imagens e as fotografias como fonte de pesquisa social, a partir de diversas posturas teóricas e diferentes opções metodológicas. Apresenta reflexões sobre o percurso e as contradições envolvidas nos estudos acadêmicos com imagens, incluindo abordagens teórico metodológicas e reflexos na docência. Estuda os usos sociais das imagens e das fotografias nos diferentes contextos considerando tanto os acervos (em fototecas, filmotecas e videotecas), quanto a compreensão das práticas profissionais, sob a perspectiva da utilização das imagens como fonte de pesquisa. Argumenta que a familiarização da sociedade com as novas tecnologia e formas de expressão digital, incluindo imagens e fotografias, influencia a academia a refletir sobre o seu papel no processo de transformação social, no trabalho de pesquisa, nas abordagens teórico metodológicas e na docência. Entre outros aspectos relativos à imagem como objeto de estudo em ciências sociais.

  2. Gonzales Flores, L. Fotografía y pintura: ¿dos medios diferentes? (link).
    O livro aborda o tema da fotografia e da pintura. Se propõe a discutir as analogias e diferenças existentes entre a fotografia e a pintura e questiona a crença de que fotografia e pintura são dois meios diferentes. Procura demonstrar que por trás da suposta diferença qualitativa e da essência dos gêneros artísticos há um complexo processo de construção ideológica que se deve a razões culturais, sociais e institucionais. Aponta contradições entre os meios no âmbito especializado e no cotidiano. No especializado a diferença entre eles é estabelecida pela compreensão de que são "gêneros" diferentes e, no âmbito cotidiano, através dos meios de comunicação, encontram-se uma crescente quantidade de imagens com características híbridas. Explica de que forma as duas técnicas interferem no funcionamento das imagens na perspectiva dos paradigmas artísticos, culturais, de arte, da ciência e da tecnologia. Afirma que a fotografia se identifica com o mecânico e o documental, enquanto a pintura corresponde ao humano e expressivo.

  3. Mraz, J. ¿Qué tiene de documental la fotografía? Del fotoreportaje dirigido al fotoperiodismo digital? (link).
    O artigo analisa o tema da fotografia documental e o fotojornalismo na perspectiva teórica da estética realista em articulação com a condição da fotografia como um índice – e não como um ícone ou um símbolo. Argumenta acerca da existência de uma relação peculiar entre o fotojornalismo e a "realidade" e também sobre as questões éticas envolvidas nas variações do fotojornalismo, na atuação dos fotógrafos e no papel dos editores. Trata ainda das questões abertas pela digitalização nas atividades de fotojornalismo e as características da fotografia documental.

  4. Hernández, J. El origen de la fotografía en México (link).
    O artigo tem como tema a história da fotografia mexicana. Discute a questão das primeiras fotografias feitas com o daguerreótipo no México e as contradições apresentadas por pesquisadores acerca da data da introdução da invenção naquele país. Argumenta que as primeiras imagens feitas com daguerreótipo foram do fotógrafo francês M. Prelierr no ano de 1840, quase que imediatamente após a invenção ter sido oficialmente anunciada na França. Acrescenta que as primeiras fotografias tiradas no México foram impressas no Porto de Veracruz e, desde sua entrada no país o processo de fotografia foi considerado como uma das artes plásticas. O autor identifica a situação sócio-política e estética do México durante esse período e indica que os periódicos que circularam entre 1839-1840 davam ampla divulgação sobre a nova máquina introduzida no México – o daguerreótipo. Finaliza o artigo indicando as características, vantagens e desvantagens do daguerreótipo, aparato que causou uma revolução nas teorias da luz e da óptica.

  • 4. Principais indicações dos respondentes
Na prospecção realizada (ver questionário aqui) apenas um respondente era mexicano, e apresentou as seguintes informações:
  • Sobre os cinco principais autores que tratam de fotográficas que conhece, citou: Bernardo Riego, Gisele Freund, Joan Fontcuberta, Pierre Bourdieau e Susan Sontag.
  • Os principais autores mexicanos citados foram John Mraz e Néstor García Canclini, sendo este último um autor de origem argentina, radicado no México, que trata de temas antropológicos e sociais, como tradição e modernidade, a questão urbana e a intercultura causada por processos migratórios e de consumo. Quanto ao primeiro autor, John Mraz, trata-se de pesquisador do Instituto de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Autônoma de Puebla, no México, autodenominado “historiador audiovisual” com publicações relacionadas aos usos da fotografia, do cinema e do vídeo para a história do México e de Cuba. 
  • Sobre autores representantes de outros países latino americanos, foi citado o pesquisador e curador independente José Antonio Navarrete, venezuelano radicado em Miami, Flórida.
  • Sobre os autores que se destacariam em reflexões sobre gestão de documentos fotográficos foram citados Joan Fontcuberta, John Mraz, e Pierre Bourdieau.
  • Entre as instituições mexicanas citadas estão: o Instituto Mora, o Centro de la imagen, o Instituto Zacatecano de Cultura, Instituto de Cultura de Campeche e o Centro Cultural Arte Contemporâneo Fundacion Cultural Televisa .

  • 5. Análise genérica das obras 
Os temas mais recorrentes na literatura sobre fotodocumentação no México são relacionados ao uso de imagens e fotografias como fontes de pesquisa em diferentes campos de estudo: antropologia, arquivologia, museologia, sociologia, artes, ciências sociais e história; aspectos políticos, culturais e históricos, tanto de cunho regional quanto nacional, como guerras e outros conflitos sociais e também relacionados a grupos específicos como mulheres; atividades relacionadas a imprensa, ao fotojornalismo e a atuação dos fotógrafos – de imprensa ou de retratos. Outro tema bastante recorrente se refere às imagens consideradas os primeiros registros fotográficos e os primeiros usos do daguerreótipo. Há uma forte tendência de identificação e construção de um repertório fotográfico mexicano voltado para a formação da identidade nacional.


  • 6. Autores mexicanos identificados nas autorias e citados como referência nos textos
Entre os autores mexicanos mais citados nas referências bibliográficas dos textos indicados na listagem inicial, por ordem e quantidade de citações, são:

  • 8 ocorrências: Casanova, R.
  • 6 ocorrências: Mraz, J.
  • 5 ocorrências: Del Castillo, A; Garcia Canclini, N.
  • 4 ocorrências: Monroy, R.
  • 3 ocorrências: Aguilar Uchoa, A.; Aguayo Hernández, F.; Osolio Alarcon, F.; Roca Ortiz, L.
  • 2 ocorrências: Aceves, J.; Benitez Barba, L.; Casasola, A.; Garcia, E. Hernandez, M.
  • 1 ocorrência: Beuchot, M.; Casasola, G.; ;Elizondo, R.; Gallegos, L.; Gonzalez Flores, L.; Gonzalez Ascencio, G.; Massé Zendejas, P. ; Meyer, P.; Morales, M;. Novelo, V.; Ochoa Aguiar, A.; Ortiz Gaitán, J.; Pérez Vejo, T.

  • 7. Autores não mexicanos citados nos textos como referência
Entre os autores mais citados e que exploram a temática da fotografia, nos 10 textos analisados, se encontram:

  • 8 ocorrências: Barthes, R.
  • 6 ocorrências: Benjamin, W.;  Fontcuberta, J.
  • 4 ocorrências: Freund, G.
  • 3 ocorrências: Burke, P.; Flusser, V.; Kozloff, M.
  • 2 ocorrências: Boadas, J.; Cartier-Bresson, H.; Eco, U.; Foucault, M.; Sontag, S.; Valle Gastaminza, F.
  • 1 ocorrência: Baxandall, M,. Batchen, G.; Baudelaire, C.; Bourdieu, P.; Casellas, L-E.; De Diego, E.; Debroise, O.; Derrida, J.; Dubois, Ph.; Edmonson, R.; Frizot, M.; Gombrich, E..; Iglesias, D.; Ivins, W.; Kossoy, B.; Newhall, B.; Squiers, C.; Stelzer, O.; Verdugo, R.
Foram citados também alguns padrões internacionais de referência para o tratamento de acervos fotográficos: 
  • Proyecto de Norma Mexicana para Documentos Fotográficos: lineamientos para catalogación; 
  • Sepiades: Recomendations for cataloguing; 
  • ISAD-G; 
  • Esquema de Metadados Dublin Core;
  • Programa Memória do Mundo, da Unesco.

  • 8. Referências
  1. Ángeles Jiménez, P. (2014). Un panorama de los archivos fotográficos en México. In M. Zaldua & A. Benítez. (Eds.)., Del artefacto mágico al píxel: estudios de fotografía (pp. 113-122). Madrid: UCM/Fadoc. Recuperado de https://documentacion.ucm.es/data/cont/docs/15-2014-07-24-Del%20artefacto%20ma%CC%81gico%20al%20pixel_standard.pdf

  2. Aguayo Hernández, F. (2008). Imagen, fotografía y productores. Secuencia, 71, 133-187. Recuperado de http://www.redalyc.org/pdf/3191/319127427007.pdf

  3. Aguayo Hernández, F., & Roca Ortiz, L. (2005), Imágenes e investigación social. México: Instituto Mora.

  4. Camacho Bezerra, J. (2010). Arte y simulación: imágenes de las clases populares en Guadalajara durante el porfiriato. Letras Históricas, (2), 157-185. Recuperado de http://www.letrashistoricas.cucsh.udg.mx/index.php/LH/article/view/2140/1898

  5. Del Castillo Troncoso, A. (2010). La memoria histórica y los usos de la imagen. Historia Oral, 13 (1), 87-101. Recuperado de http://revista.historiaoral.org.br/index.php?journal=rho&page=article&op=view&path%5B%5D=131&path%5B%5D=127

  6. Gonzáles Ascencio, G. (2014). La fotografía decimonónica de reos en México. In N. Patiño. (Ed.). Persona y semejanza: coloquio del retrato (pp. 137-154). México: UAM. Recuperado de https://www.academia.edu/29510970/LA_FOTOGRAF%C3%8DA_DECIMON%C3%93NICA_DE_REOS_EN_M%C3%89XICO

  7. González Flores, L. (2005). Fotografía y pintura: ¿dos medios diferentes?. Barcelona: Gustavo Gili. Recuperado de https://www.academia.edu/19368060/Fotograf%C3%ADa_y_pintura_dos_medios_diferentes

  8. Gonzáles Flores, L. (2004). La historia de la fotografía como ilusión. Luna Córnea, (28), 36-43. Recuperado de https://centrodelaimagen.files.wordpress.com/2013/04/la-historia-de-la-fotografc3ada-como-ilusic3b3n.pdf

  9. Hernández, M. (1981). El origen de la fotografía en México. Connotaciones, (1), 63-70. Recuperado de https://ccdoc.iteso.mx/acervo/cat.aspx?cmn=download&ID=1258&N=1

  10. Jiménez Rosano, M. (2005). El ensayo fotográfico como diseño de información. El uso de la fotografía en la investigación exploratoria de un fenómeno social (Tesis profesional). Escuela de Artes y Humanidades. Puebla: Universidad de las Américas. Recuperado de http://catarina.udlap.mx/u_dl_a/tales/documentos/ldf/jimenez_r_mc/

  11. Monroy Nasr, R. (2017). Convicción fotográfica: la militancia visual a fines del siglo XX. Con-Temporánea, 4 (7). Recuperado de https://revistas.inah.gob.mx/index.php/contemporanea/article/view/11207/11990

  12. Morales Fores, M. (2017). 25 años de fotografiar: Pedro Valtierra, fotógrafo de prensa. Letras Históricas, (16), 247-276. Recuperado de http://www.letrashistoricas.cucsh.udg.mx/index.php/LH/article/view/4993

  13. Mraz, J. (1992). Más allá de la decoración: hacia una historia gráfica de las mujeres en México. Política y Cultura (1), 155-189. Recuperado de http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=26700112

  14. Mraz, J. (2003, enero). ¿Qué tiene de documental la fotografía? Del fotoreportaje dirigido al fotoperiodismo digital? ZoneZero. Recuperado de http://v1.zonezero.com/magazine/articles/mraz/mraz01sp.html#inicio

  15. Mraz, J. (2003). ¿Qué tiene de nuevo la historia gráfica? Diálogos, (7), 201-217. Recuperado de http://eduem.uem.br/ojs/index.php/Dialogos/article/viewFile/37921/19622

  16. Osorio Alarcón, F. (1998), La función educativa de la fotografía. In J. Arévalo Zamudio (Ed.). Didáctica de los medios de comunicación: lecturas (pp. 86-90). México: SEP. Recuperado de http://www.interpeques2.com/wikididactica/lafuncioneducativadelafotografia.pdf

  17. Osorio Alarcón, F. (2016). Un modelo para la gestión, organización y administración de las tareas que inciden en el desarrollo de colecciones de imágenes fotográficas y medios audiovisuales. México: Programa Educación para la Conservación del Patrimonio Fotográfico y Audiovisual, México. Recuperado de http://fototecajoselavia.unsl.edu.ar/wp-content/uploads/2017/07/UnModeloGestioDoc_V1.pdf

  18. Osorio Olave. A. (2007). Usos y consumos de la fotografía en la construcción de la representación del concepto de modernidad en México. Revista de Humanidades, 23, 171-192. Recuperado de http://www.redalyc.org/pdf/384/38402307.pdf

  19. Patiño, N.  (Ed.). (2014). Persona y semejanza: coloquio del retrato. México, UAM.

  20. Ramírez Sevilla, L (2003). La vida fugaz de la fotografía mortuoria: notas sobre su surgimiento y desaparición. Relaciones, 24 (94), 163-198. Recuperado de http://www.redalyc.org/pdf/137/13709406.pdf

  21. Roca Ortiz, L., Morales Leal, F., Hernández, C., & Green, A. (2014). Tejedores de imágenes: propuestas metodológicas de investigación y gestión del patrimonio fotográfico audiovisual. México: Instituto Mora.

  22. Saavedra Luna, I. (2003). La historia de la imagen o una imagen para la historia. Cuicuilco, 10, (29). Recuperado de http://www.redalyc.org/pdf/351/35102912.pdf

  23. Salazar Peralta, A. (Ed.). (1997). Antropología Visual.  México: IIA UNAM.

  24. Torres Gómez, F. (2014). La fotografía en el noreste de México. Imaginario Visual, 3 (6) 18-29. Recuperado de http://eprints.uanl.mx/5855/1/La_fotografia_en_el_noreste.pdf
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